[sexta-feira, fevereiro 16, 2007]
sabe, a sensação de vazio. nada preenche, nada é bom suficiente. nada é o que parece. só aparecem muitas sombras e cicatrizes. são tantos cortes. e nem sou tão forte pra lutar com um milhão de neuroses. a cabeça gira, o mundo gira. apenas o simples parece ter coerência. apenas covardia ainda existe na minha essência, daquilo que eu costumava ser quando eu realmente era. hoje resta só a amarga existência. de existir por existir. sem saber porque ou como quando ou por resistir simplesmente. questões não preenchem o vago dentro, esse mistério, lágrimas, linguas, mentiras. nem sou tão fraca a ponto de não ser franca por parecer assim o que eu não ligo, sentimental até na vontade de grito, de fuga. mas tem dias que, porra, machucam